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2.
Arq. gastroenterol ; 58(3): 308-315, July-Sept. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1345290

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Liver cirrhosis (LC) causes several musculoskeletal changes. OBJECTIVE: To test the hypothesis that the peripheral and inspiratory muscle endurance are reduced in patients with liver cirrhosis. METHODS: Twenty-one patients with LC (LC group; 61±14 years) and 18 age-matched subjects (control group; 56±17 years) had accepted to participate in this cross-sectional observational study. To assess peripheral muscle endurance, all volunteers performed a rhythmic handgrip exercise at 45% of their maximum voluntary contraction. A metronome was used to control the contraction-relaxation cycles at 60/min. The inspiratory muscle endurance was assessed using PowerBreath®. Participants underwent inspiratory muscle exercise at 60% of their maximal inspiratory muscle strength. The time until failure characterized the muscle endurance for both handgrip and inspiratory muscle exercises. Additionally, the quality of life of the participants was assessed. RESULTS: The muscle endurance was lower in the LC group when compared to the control group for both handgrip (67 vs 130 s, P<0.001) and inspiratory muscle exercises (40 vs 114 s, P<0.001). The peripheral muscle endurance was directly correlated with the total quality of life score (r=0.439, P=0.01) and to the following domains: fatigue (r=0.378 e P=0.030), activity (r=0.583, P=0.001), systemic symptoms (r=0.316, P=0.073) and preoccupation (r=0.370, P=0.034). The inspiratory muscle endurance was inversely correlated with the total quality of life score (r=0.573, P=0.001) and the following domains: fatigue (r=0.503, P=0.002), activity (r=0.464, P=0.004), systemic symptoms (r=0.472, P=0.004), abdominal symptoms (r=0.461, P=0.005), emotional function (r=0.387, P=0.02) and preoccupation (r=0.519, P=0.001). CONCLUSION: Both peripheral and inspiratory muscle endurance were lower in LC patients when compared to the control group.


RESUMO CONTEXTO: A cirrose hepática (CH) causa várias alterações musculoesqueléticas. OBJETIVO: Testar a hipótese de que as resistências dos músculos periféricos e inspiratórios estão reduzidas em pacientes com CH. MÉTODOS: Vinte e um pacientes com CH (grupo CH; 61±14 anos) e 18 indivíduos pareados por idade (grupo controle; 56±17 anos) aceitaram participar deste estudo observacional transversal. Para avaliar a resistência muscular periférica, todos os voluntários realizaram um exercício de preensão manual rítmica a 45% de sua contração voluntária máxima. Um metrônomo foi usado para controlar os ciclos de contração-relaxamento a 60/min. A resistência muscular inspiratória foi avaliada com o PowerBreath®. Os participantes foram submetidos a exercícios musculares inspiratórios a 60% de sua força muscular inspiratória máxima. O tempo até a falha caracterizou a resistência muscular para os exercícios de preensão manual e de músculos inspiratórios. Além disso, foi avaliada a qualidade de vida dos participantes. RESULTADOS: A resistência muscular foi menor no grupo CH quando comparada ao grupo controle tanto para os exercícios de preensão manual (67 vs 130 s, P<0,001) quanto para os músculos inspiratórios (40 vs 114 s, P<0,001). A resistência muscular periférica foi diretamente correlacionada com o escore total de qualidade de vida (r=0,439, P=0,01) e com os seguintes domínios: fadiga (r=0,030, P=0,378), atividade (r=0,378 e P=0,030), sintomas sistêmicos (r=0,316, P=0,073) e preocupação (r=0,370, P=0,034). A resistência muscular inspiratória foi inversamente correlacionada com o escore total de qualidade de vida (r=0,573, P=0,001) e com os seguintes domínios: fadiga (r=0,503, P=0,002), atividade (r=0,464, P=0,004), sintomas sistêmicos (r=0,472, P=0,004), sintomas abdominais (r=0,461, P=0,005), função emocional (r=0,387, P=0,02) e preocupação (r=0,519, P=0,001). CONCLUSÃO: As resistências musculares periférica e inspiratória foram menores nos pacientes com CH quando comparados ao grupo controle.


Subject(s)
Humans , Adult , Aged , Quality of Life , Hand Strength , Respiratory Muscles , Cross-Sectional Studies , Exercise Tolerance , Dyspnea , Liver Cirrhosis , Middle Aged
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 67(2): 271-276, Feb. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1287813

ABSTRACT

SUMMARY OBJECTIVE: To analyze the sociodemographic and clinical factors associated with the perceived benefits and barriers to physical activity (PA) in subjects with liver cirrhosis. METHODS: This cross-sectional study assessed 102 outpatients with liver cirrhosis regarding the clinical and sociodemographic profile and the perceived benefits and barriers to PA by the Exercise Benefits and Barriers Scale and muscle strength. A Generalized Step-Forward linear regression analysis was used to identify the factors associated. RESULTS: The participants were 59±10 years and 60.8% were men. Around 29.4% had ascites decompensation. Perceived benefits and barriers were associated with the presence of ascites (95%CI −0.079 - 0.03; p=0.06 and 95%CI 0.003 - 0.217; p=0.045, respectively). In the group with ascites, both benefits and barriers were associated with muscle strength. In the group without ascites, benefits were associated with cardiovascular risks and no association was observed with barriers to physical activity. CONCLUSIONS: Perceived benefits and barriers to physical activity are associated with intrinsic factors such as the presence of ascites and cardiovascular risk in individuals with liver cirrhosis. The results of this study highlight key elements that must be considered for increasing physical activity in this population.


Subject(s)
Exercise , Muscle Strength , Ascites , Cross-Sectional Studies , Liver Cirrhosis/complications
4.
Rev. bras. anestesiol ; 66(3): 231-236, May.-June 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-782881

ABSTRACT

ABSTRACT Colonoscopy is one of the most common procedures. Sedation and analgesia decrease anxiety and discomfort and minimize risks. Therefore, patients prefer to be sedated when undergoing examination, although the best combination of drugs has not been determined. The combination of opioids and benzodiazepines is used to relieve the patient's pain and discomfort. More recently, propofol has assumed a prominent position. This randomized prospective study is unique in medical literature that specifically compared the use of propofol and fentanyl with or without midazolam for colonoscopy sedation performed by anesthesiologists. The aim of this study was to evaluate the side effects of sedation, discharge conditions, quality of sedation, and propofol consumption during colonoscopy, with or without midazolam as preanesthetic. The study involved 140 patients who underwent colonoscopy at the University Hospital of the Federal University of Juiz de Fora. Patients were divided into two groups: Group I received intravenous midazolam as preanesthetic 5 min before sedation, followed by fentanyl and propofol; Group II received intravenous anesthesia with fentanyl and propofol. Patients in Group II had a higher incidence of reaction (motor or verbal) to the colonoscope introduction, bradycardia, hypotension, and increased propofol consumption. Patient satisfaction was higher in Group I. According to the methodology used, the combination of midazolam, fentanyl, and propofol for colonoscopy sedation reduces propofol consumption and provides greater patient satisfaction.


RESUMO A colonoscopia é um dos procedimentos mais feitos. Sedação e analgesia diminuem a ansiedade e o desconforto e minimizam riscos. Em razão disso, os pacientes preferem que o exame seja feito sob anestesia, embora não tenha sido determinada a melhor combinação de fármacos. A associação de benzodiazepínicos com opioides é usada para aliviar a dor e o desconforto do paciente. Mais recentemente, o propofol assumiu posição de destaque. Este estudo, prospectivo e randomizado, é único na literatura médica e especificamente comparou o uso do propofol e fentanil associado ou não ao midazolam na sedação para colonoscopia feita por anestesiologistas. Os objetivos do estudo foram avaliar os efeitos colaterais da sedação, as condições de alta, a qualidade da sedação e o consumo de propofol durante a colonoscopia, com ou sem o midazolam como pré-anestésico. Envolveu 140 pacientes submetidos à colonoscopia, no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora. Os pacientes foram divididos em dois grupos. O Grupo I recebeu, por via endovenosa, midazolam como pré-anestésico, cinco minutos antes da sedação, seguido do fentanil e propofol. O Grupo II recebeu, por via endovenosa, anestesia com fentanil e propofol. Os pacientes do Grupo II apresentaram maior incidência de reação (motora ou verbal) à introdução do colonoscópio, bradicardia, hipotensão arterial e maior consumo de propofol. A satisfação dos pacientes foi maior no Grupo I. De acordo com a metodologia empregada, a associação de midazolam ao propofol e fentanil para sedação em colonoscopia reduz o consumo de propofol e cursa com maior satisfação do paciente.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Midazolam/pharmacology , Propofol/pharmacology , Fentanyl/pharmacology , Colonoscopy , Analgesics, Opioid/pharmacology , Hypnotics and Sedatives/pharmacology , Pain/prevention & control , Double-Blind Method , Prospective Studies , Patient Satisfaction/statistics & numerical data , Drug Therapy, Combination/methods , Middle Aged
5.
Arq. gastroenterol ; 53(1): 20-24, Jan.-Mar. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-777119

ABSTRACT

ABSTRACT Background The effectiveness of antiviral therapy with pegylated interferon and ribavirin for chronic hepatitis C is far from ideal and presents several adverse events. Among such events, there is the depressive episode that can even lead to treatment discontinuity Objective Analyze the incidence of depressive episodes in patients with chronic hepatitis C treated with pegylated interferon (IFN-PEG) and ribavirin, as well as the possible factors associated with its occurrence and its impact on patients' sustained virological response. Methods People with chronic hepatitis C undergoing antiviral therapy were interviewed at the baseline, at the 4th, 12th, 24th and 48th treatment weeks and 4 weeks after the end of it, using the HADS scale for tracking the depressive episode. Patients with HADS ≥9 were subjected to Beck Depression Inventory (BDI-II) to grade the episode. Clinical, sociodemographic, laboratorial and histological variables were obtained to identify factors related to the onset of depression. The sustained virological response rate (negative HCV-RNA 6 months after end of therapy) was compared among patients with and without depressive symptoms. Results The study comprised 32 patients, most men (59%) with mean age of 54±11.13 years old. Genotype non-1 was prevalent (56%) and 81% of the patients were non-cirrhotic. The depressive episode was diagnosed in 25% of the patients and the peak incidence was found in the 12th treatment week. The depressive episode was moderate in 87% of the patients and only one patient abandoned the treatment. None of the analyzed factors was associated with depressive episode onset. A trend was observed in female patients ( P=0.08). The sustained virological response rate was of 75% and 67% in patients with and without depressive episode, respectively (P =0.66). Conclusion The incidence of depressive episodes in patients with chronic hepatitis C undergoing antiviral therapy was of 25% and the 12th treatment week was the most critical one. The presence of depressive episode did not affect the sustained virological response rate.


RESUMO Contexto A terapia antiviral para a hepatite C crônica com interferon peguilado e ribavirina tem eficácia longe do ideal e é repleta de eventos adversos. Entre estes, destaca-se o transtorno depressivo que pode inclusive levar a interrupção do tratamento. Objetivos Em pacientes com hepatite C crônica tratados com interferon peguilado (IFN-PEG) e ribavirina, verificar a incidência de episódio depressivo, os possíveis fatores associados ao seu surgimento e o impacto deste sobre a resposta virológica sustentada. Métodos Portadores de hepatite C crônica submetidos à terapia antiviral foram entrevistados no Baseline, nas semanas 4, 12, 24, 48 de tratamento e quatro semanas após o término do mesmo utilizando a escala HADS para rastreamento do episódio depressivo e naqueles com HADS ≥9 o Inventário de Depressão de Beck (BDI-II) para graduação do episódio. Variáveis clínicas, sociodemográficas, laboratoriais e histológicas foram obtidas com o objetivo de identificar os fatores relacionados ao surgimento da depressão. A taxa de resposta virológica sustentada (HCV-RNA negativo seis meses após a interrupção da terapia) foi comparada entre os pacientes com e sem sintomas depressivos. Resultados Foram incluídos 32 pacientes, a maioria do sexo masculino (59%) e com média de idade de 54±11,13 anos. Prevaleceu o genótipo não 1 (56%) e 81% dos pacientes foram não cirróticos. Episódio depressivo foi diagnosticado em 25% dos pacientes sendo o pico de incidência observado na semana 12 de tratamento. O episódio depressivo foi moderado em 87% dos pacientes e motivou a interrupção em somente 1 deles. Nenhum dos fatores analisados foi associado ao surgimento de episódio depressivo observando-se uma tendência com relação ao sexo feminino ( P =0,08). A taxa de resposta virológica sustentada foi 75% e 67% nos pacientes com e sem episódio depressivo, respectivamente ( P =0,66). Conclusão A incidência de episódio depressivo em pacientes com hepatite C crônica submetidos à terapia antiviral foi de 25% e a semana 12 é a mais crítica. A presença de episódio depressivo não interferiu na taxa de resposta virológica sustentada.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Antiviral Agents/adverse effects , Polyethylene Glycols/adverse effects , Ribavirin/adverse effects , Interferon-alpha/adverse effects , Hepatitis C, Chronic/drug therapy , Depression/chemically induced , Antiviral Agents/therapeutic use , Polyethylene Glycols/therapeutic use , Ribavirin/therapeutic use , Recombinant Proteins/adverse effects , Recombinant Proteins/therapeutic use , Prospective Studies , Cohort Studies , Interferon-alpha/therapeutic use , Hepatitis C, Chronic/psychology , Depression/psychology , Drug Therapy, Combination , Sociological Factors , Interferon alpha-2 , Middle Aged
6.
HU rev ; 41(3/4): 137-141, dez. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1799

ABSTRACT

Aproximadamente 10% da população ocidental adulta apresentam colelitíase. A frequência entre os portadores de cirrose hepática parece ser maior e os fatores associados são incertos. O presente estudo tem por objetivo determinar a prevalência de colelitíase e os possíveis fatores associados em portadores de cirrose hepática. Foram incluídos 101 portadores de cirrose hepática em seguimento no Ambulatório de Hepatologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) e o diagnóstico de colelitíase foi estabelecido pela Ultrassonografia. As seguintes variáveis foram analisadas: idade, sexo, Índice de Massa Corporal (IMC), grau de disfunção hepática (Meld/Child-Pugh), presença de varizes esofágicas e nível de aminotransferases. Entre os pacientes avaliados 58 (62%) foram classificados como Child-Pugh A e a média observada do escore Meld foi 11,5 ± 3,6. A presença de colelitíase foi observada em 21 (20,8%) pacientes. Não foi possível demonstrar associação entre a presença de colelitíase e as variáveis analisadas. Conclui-se que a prevalência de colelitíase entre portadores de cirrose hepática é elevada, porém não foi possível demonstrar associação entre disfunção hepática e presença de cálculos biliares.


Subject(s)
Cholelithiasis , Liver Cirrhosis , Cholelithiasis/diagnostic imaging , Prevalence , Risk Factors
7.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 49(6): 937-943, Dec. 2015. graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-767809

ABSTRACT

Abstract OBJECTIVE Comparing Health-Related Quality of Life (HRQoL) scores in patients with chronic hepatitis C undergoing double and triple antiviral therapy and analyzing possible factors related to HRQoL. METHOD HRQoL was assessed using the Short Form 36 and Chronic Liver Disease Questionnaire, which were applied at baseline and at weeks 4, 12 and 16 of treatment to 32 patients divided into two groups: double therapy with pegylated interferon (IFN-PEG) and ribavirin, and triple therapy with PEG-IFN, ribavirin and telaprevir. RESULTS The reduction of HRQoL was greater in patients receiving triple therapy compared to those treated with two drugs, the most critical time is at 12 weeks in both groups. After removal of telaprevir, the triple therapy group significantly improved their HRQoL scores. Anxiety and depression before treatment, employment status and race are significantly related to diminished HRQoL. CONCLUSION Patients undergoing double and triple therapy have diminished HRQoL indexes, but the addition of telaprevir chooses a more significant decrease.


Resumen OBJETIVO Comparar los puntajes de Calidad de Vida Relacionada con la Salud (CVRS) en pacientes con hepatitis C crónica sometidos a la terapia antiviral doble y triple y analizar los posibles factores relacionados con la CVRS. MÉTODO La CVRS fue evaluada utilizando el Short Form 36 y elChronic Liver Disease Questionnaire , que fueron aplicados antes y en las semanas 4, 12 y 16 de tratamiento, en 32 pacientes divididos en 2 grupos: terapia doble con interferón pegilado (IFN-PEG) y ribavirina, y triple con IFN-PEG, ribavirina y telaprevir. RESULTADOS La reducción de la CVRS fue mayor en pacientes en terapia triple cuando comparados con los tratados con dos drogas, siendo el momento más crítico la 12ª semana en ambos grupos. Después de la retirada del telaprevir, el grupo de terapia triple mejoró de modo significativo los puntajes de CVRS. Ansiedad y depresión en el pre tratamiento, situación de empleo y raza se mostraron relacionados con la reducción de la CVRS. CONCLUSIÓN Pacientes sometidos a la terapia doble y triple presentan reducción de los índices de CVRS, pero la adición del telaprevir les proporciona una caída más expresiva.


Resumo OBJETIVO Comparar os escores de Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) em pacientes com hepatite crônica C submetidos à terapia antiviral dupla e tripla e analisar os possíveis fatores relacionados à QVRS. MÉTODO A QVRS foi avaliada utilizando o Short Form 36 e oChronic Liver Disease Questionnaire , que foram aplicados antes e nas semanas 4, 12 e 16 de tratamento, em 32 pacientes divididos em 2 grupos: terapia dupla com interferon peguilado (IFN-PEG) e ribavirina e tripla com IFN-PEG, ribavirina e telaprevir. RESULTADOS A redução da QVRS foi maior em pacientes em terapia tripla quando comparados àqueles tratados com duas drogas, sendo o momento mais crítico a 12ª semana em ambos os grupos. Após a retirada do telaprevir, o grupo terapia tripla melhorou de modo significativo os escores de QVRS. Ansiedade e depressão no pré-tratamento, status empregatício e raça se mostraram relacionados à redução da QVRS. CONCLUSÃO Pacientes submetidos à terapia dupla e tripla apresentam redução dos índices de QVRS, mas a adição do telaprevir confere uma queda mais expressiva.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Antiviral Agents/administration & dosage , Hepatitis C, Chronic/drug therapy , Interferon-alpha/administration & dosage , Oligopeptides/administration & dosage , Polyethylene Glycols/administration & dosage , Quality of Life , Ribavirin/administration & dosage , Drug Therapy, Combination , Recombinant Proteins/administration & dosage
8.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 34(4): 173-176, out.-dez. 2015. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-783147

ABSTRACT

Síndrome LPAC (Low Phospholipid-Associated Cholelithiasis) é uma enfermidade rara, que cursa com manifestações clínicas recorrentes relacionadas à litíase biliar, mesmo após colecistectomia em indivíduos jovens habitualmente com início dos sintomas antes dos 40 anos. Mutações no gene ABCB4 geram baixa concentração de fosfolipídios na secreção biliar, o que favorece a formação de cálculos de colesterol. Seu diagnóstico é estabelecido por critérios clínicos e o tratamento é fundamentado no uso do ácido ursodesoxicólico (UDCA). O objetivo deste artigo é relatar o caso de um paciente com síndrome LPAC.


Achalasia is an uncommon disorder that affects about LPAC syndrome (Low phospholipid-associated cholelithiasis) is a rare illness that leads to recurrent clinical manifestations related to gallstones, even after cholecystectomy in young individuals, usually with onset of symptoms before age 40. Mutations in the gene ABCB4 generate low concentration of phospholipids in bile secretion, which promotes the formation of cholesterol calculations. The diagnosis is established by clinical criteria and treatment is based on the use of ursodeoxycholic acid (UDCA). The objective of this paper is to report the case of a patient with LPAC syndrome.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Bile Ducts , Lithiasis , Syndrome , Ursodeoxycholic Acid , Cholelithiasis
9.
Arq. gastroenterol ; 50(3): 202-207, July-Sept/2013. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-687245

ABSTRACT

Context Functional dyspepsia represents a frequent gastrointestinal disorder in clinical practice. According to the Roma III criteria, functional dyspepsia can be classified into two types as the predominant sympton: epigastric pain and postprandial discomfort. Even though the pathophysiology is still uncertain, the functional dyspepsia seems to be related to multiple mechanisms, among them visceral hypersensitivity, changes in the gastroduodenal motility and gastric accommodation and psychological factors. Objective Evaluate the effectiveness of acupuncture as a complementary to conventional treatment in functional dyspepsia patients. Methods Randomized clinical trial in which were enrolled patients with functional dyspepsia patients in according with Rome III criteria. One group was submitted to drug therapy and specific acupuncture (GI) and the other to drug therapy and non-specific acupuncture (GII). The gastrointestinal symptoms, presence of psychiatric disorders and quality of life were evaluated, at the end and three months after treatment. Results After 4 weeks of treatment there was improvement of gastrointestinal symptoms in Group I (55 ± 12 vs 29 ± 8.8; P = 0.001) and Group II (50.5 ± 10.2 vs 46 ± 10.5; P = 0.001). Quality of life was significantly better in Group I than group II (93.4 ± 7.3 vs 102.4 ± 5.1; P = 0.001). Anxiety (93.3% vs 0%; P = 0.001) and depression (46.7% vs 0%; P = 0.004) were significantly lower in Group I than group II. When comparing the two groups after 4 weeks of treatment, gastrointestinal symptoms (29 ± 8.8 vs 46 ± 10.5; P<0.001) and quality of life (102.4 ± 5.1 vs 96 ± 6.1; P = 0.021) were significantly better in Group I than group II. Three months after the treatment, gastrointestinal symptoms remained better only in Group I, when compared to the pre-treatment values (38 ± ...


Contexto A dispepsia funcional representa uma frequente desordem gástrica da prática clínica. Segundo os critérios de Roma III, pode ser subdividida em dois tipos: do tipo dor epigástrica e tipo desconforto pós prandial, de acordo com o sintoma predominante. Embora de fisiopatologia incerta, a dispepsia funcional parece estar relacionada a múltiplos mecanismos, entre eles: a hipersensibilidade visceral, alterações da motilidade gastroduodenal e acomodação gástrica e participação de fatores psíquicos. Objetivos Avaliar a eficácia da acupuntura como forma complementar ao tratamento medicamentoso em pacientes com dispepsia funcional. Método Ensaio clínico randomizado, com portadores de dispepsia funcional, segundo os critérios de Roma III. Dois grupos foram formados: Grupo I (terapia medicamentosa e acupuntura específica) e; II (terapia medicamentosa e acupuntura não específica). Foram avaliados o índice de sintomas gastrointestinais, a presença de transtornos psíquicos e a qualidade de vida no início, no fim e 3 meses após o tratamento. Resultados Após 4 semanas de tratamento houve melhora dos sintomas gastrointestinais no Grupo I (55 ± 12 vs 29 ± 8,8; P = 0,001) e no Grupo II (50 ± 10 vs 46 ± 10,5; P = 0,001). Na comparação intergrupos, os sintomas gastrintestinais (29 ± 8,8 vs 46 ± 10,5; P<0,001) e os sintomas de ansiedade (0% vs 41,7%; P = 0,003) foram significativamente menores no Grupo I e a qualidade de vida (102,4 ± 5,1 vs 96,4 ± 6,1; P = 0,021) também foi significativamente melhor neste grupo. Três meses após o tratamento, os sintomas gastrointestinais permaneceram melhores no Grupo I, quando comparados aos valores pré-tratamento (38 ± 11,3 vs 55 ...


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Acupuncture Therapy , Dyspepsia/therapy , Anxiety/etiology , Depression/etiology , Domperidone/therapeutic use , Dyspepsia/drug therapy , Dyspepsia/psychology , Omeprazole/therapeutic use , Quality of Life , Single-Blind Method , Socioeconomic Factors , Treatment Outcome
10.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 58(4): 481-488, July-Aug. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-646892

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar em portadores de doença de Crohn (DC) a incidência de oscilação do humor (OH) e os possíveis fatores associados à mesma. MÉTODOS: Estudo prospectivo longitudinal com 50 pacientes (60% sexo feminino; média de idade de 40,6 a) com diagnóstico de DC acompanhados por 16 meses. A atividade clínica foi avaliada pelo índice de atividade da DC. Utilizaram-se os instrumentos de autoavaliação do estado psicológico (Inventário de Depressão de Beck e subescala de ansiedade da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão) para diagnóstico de transtorno de humor. Os instrumentos foram aplicados na inclusão no estudo e, a seguir, em intervalos de quatro meses. RESULTADOS: O fenótipo inflamatório foi o mais comum (86%), 36% tinham história prévia de cirurgia relacionada com DC; 82% estavam em remissão clínica na inclusão. OH ocorreu em 58% dos pacientes; 28% evoluíram com sintomas depressivos e/ou ansiosos a partir do humor normal de base e 30% normalizaram o humor depressivo e/ou ansioso de base. Em 38% dos pacientes com OH não houve mudança na atividade clínica da doença (p = 0,015), enquanto 20% tiveram alteração na atividade da DC. Sexo feminino e ausência de cirurgia prévia relacionada com complicações da DC foram associadas à maior incidência de OH (p = 0,04 para ambos). CONCLUSÃO: Neste estudo, verificou-se elevada incidência (58%) de OH em pacientes com DC. O sexo feminino e ausência de cirurgia prévia por complicações da DC foram associadas à maior incidência de OH. Avaliação psicológica periódica pode ser útil para detecção e abordagem de OH em pacientes com DC.


OBJECTIVE: To assess the incidence of mood swings (MS) and possible associated factors in patients with Crohn's disease (CD). METHODS: Prospective longitudinal study of 50 patients (60% females; mean age 40.6 years) with a diagnosis of CD over a 16-month follow-up. Clinical activity was assessed by the CD activity index. Psychological status self-report tools (Beck Depression Inventory and the anxiety subscale of the Hospital Anxiety and Depression Scale) were used for mood disorder diagnosis. The tools were applied at baseline and at four-month intervals thereafter. RESULTS: The inflammatory phenotype was the most common (86%); 36% had a previous history of surgery related to CD; 82% were in clinical remission at baseline. MS occurred in 58% of patients; 28% had progression of depression and/or anxiety symptoms from baseline normal mood, and 30% had baseline depressive and/or anxious mood normalized. In 38% of patients with MS, no change in the disease clinical activity could be found (p = 0.015), whereas 20% had a change in CD activity. Female gender and absence of previous surgery related to CD complications were associated with higher MS incidence (p = 0.04 for both). CONCLUSION: In this study, a high MS incidence (58%) was found in patients with CD. Female gender and absence of previous surgery from CD complications were associated with a higher MS incidence. Periodic psychological assessment could be useful to detect and approach MS in patients with CD.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Crohn Disease/psychology , Mood Disorders/epidemiology , Anxiety/epidemiology , Anxiety/etiology , Brazil/epidemiology , Crohn Disease/epidemiology , Depression/epidemiology , Depression/etiology , Follow-Up Studies , Incidence , Longitudinal Studies , Mood Disorders/psychology , Prospective Studies , Psychiatric Status Rating Scales , Sex Factors , Socioeconomic Factors
11.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 45(4): 444-447, July-Aug. 2012. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-646899

ABSTRACT

INTRODUCTION: Approximately 30% of hepatitis C virus (HCV) monoinfected patients present persistently normal alanine aminotransferase (ALT) levels. Most of these patients have a slow progression of liver fibrosis. Studies have demonstrated the rate of liver fibrosis progression in hepatitis C virus-human immunodeficiency virus (HCV-HIV) coinfected patients is faster than in patients infected only by HCV. Few studies have evaluated the histological features of chronic hepatitis C in HIV-infected patients with normal ALT levels. METHODS: HCV-HIV coinfected patients (HCV-RNA and anti-HIV positive) with known time of HCV infection (intravenous drugs users) were selected. Patients with hepatitis B surface antigen (HBsAg) positive or hepatitis C treatment before liver biopsy were excluded. Patients were considered to have a normal ALT levels if they had at least 3 normal determinations in the previous 6 months prior to liver biopsy. All patients were submitted to liver biopsy and METAVIR scale was used. RESULTS: Of 50 studied patients 40 (80%) were males. All patients were treated with antiretroviral therapy. The ALT levels were normal in 13 (26%) patients. HCV-HIV co-infected patients with normal ALT levels had presented means of the liver fibrosis stages (0.77±0.44 versus 1.86±1.38; p<0.001) periportal inflammatory activity (0.62±0.77 versus 2.24±1.35; p<0.001) and liver fibrosis progression rate (0.058±0.043 fibrosis unit/year versus 0.118±0.102 fibrosis unit/year) significantly lower as compared to those with elevated ALT. CONCLUSIONS: HCV-HIV coinfected patients with persistently normal ALTs showed slower progression of liver fibrosis. In these patients the development of liver cirrhosis is improbable.


INTRODUÇÃO: Aproximadamente, 30% dos portadores de hepatite crônica C apresentam níveis de aminotransferases persistentemente normais (APNL). A maioria destes pacientes tem lenta progressão da fibrose hepática. Em portadores de coinfecção VHC-HIV, estudos têm demonstrado que a progressão da fibrose hepática é mais rápida que a observada em indivíduos infectados somente pelo VHC. Há poucos estudos que verificaram as características histológicas da hepatite crônica C em pacientes coinfectados pelo HIV APNL. MÉTODOS: Portadores de coinfecção VHC-HIV (HCV-RNA e anti-HIV positivos) com tempo de infecção pelo VHC conhecido (uso de drogas intravenosas) foram selecionados. Aqueles com hepatitis B surface antigen (HbsAg) positivo ou que tenham sido submetidos à terapia antiviral para hepatite C antes da biópsia hepática foram excluídos. Pacientes com pelo menos 3 determinações normais da ALT nos últimos 6 meses antes da biópsia hepática foram considerados como tendo APNL. Todos foram submetidos a biópsia hepática que foi classificada de acordo com a escala METAVIR. RESULTADOS: Foram incluídos 50 pacientes, 40 (80%) homens. Todos receberam terapia antirretroviral. Os níveis de ALT foram persistentemente normais em 13 (26%) pacientes. Pacientes coinfectados com APNL apresentaram menor média dos estágiosde fibrose hepática (0,77±0,44 versus 1,86±1,38; p<0,001), dos índices de atividade inflamatória periportal (0,62±0,77 versus 2,24±1,35; p<0,001) e progressão mais lenta da fibrose hepática (0,058±0,043 unidades de fibrose /ano versus 0,118±0,102 unidades de fibrose/ano) quando comparados àqueles com aminotransferases elevadas. CONCLUSÕES: Portadores de coinfecção VHC-HIV com APNL apresentam progressão mais lenta da fibrose hepática. Nesses pacientes o desenvolvimento de cirrose hepática é improvável.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Alanine Transaminase/blood , Coinfection/pathology , Disease Progression , HIV Infections/pathology , Hepatitis C, Chronic/pathology , Liver Cirrhosis/virology , Biopsy , Coinfection/enzymology , Genotype , HIV Infections/complications , HIV Infections/enzymology , Hepatitis C, Chronic/complications , Hepatitis C, Chronic/enzymology , Liver Cirrhosis/enzymology , Liver Cirrhosis/pathology , Reference Values , Viral Load
13.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 55(6): 412-418, ago. 2011. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-601822

ABSTRACT

OBJECTIVES: To determine the prevalence of insulin resistance (IR) in non-diabetic patients with chronic hepatitis C, and to assess the association between IR, laboratory parameters and histological findings. SUBJECTS AND METHODS: Eighty-two patients had their serum analyzed for glucose, lipid profile, C-reactive protein (CRP), ferritin, alanine aminotransferase (ALT), aspartate aminotransferase (AST), HOMA-IR, viral load and HCV genotype. Patients with HOMA-IR levels > 2.5 were considered as carriers of insulin resistance. RESULTS: IR was observed in 27 percent of patients and was associated with age, waist circumference and body mass index. IR patients were more likely to have more advanced hepatic fibrosis and necroinflammatory activity, higher levels of aminotransferases and liver steatosis than patients without IR. CONCLUSIONS: Insulin resistance is often present in patients with chronic hepatitis C, and this parameter is associated with more advanced HCV-related hepatic fibrosis.


OBJETIVOS: Em portadores de hepatite crônica C não diabéticos, verificar a prevalência de resistência insulínica (RI) e analisar a associação desta com os parâmetros laboratoriais e histológicos. SUJEITOS E MÉTODOS: Foram incluídos no estudo 82 pacientes, e amostras de sangue foram coletadas para determinação de glicose, perfil lipídico, alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), ferritina, HOMA-IR, carga viral e genótipo do VHC. HOMA-IR superior a 2,5 foi considerado resistência insulínica. RESULTADOS: RI foi observada em 27 por cento dos pacientes e foi associada a idade, circunferência abdominal e índice de massa corpórea. Quando comparado a pacientes sem RI, aqueles com HOMA-IR superior a 2,5 apresentaram graus mais acentuados de fibrose hepática e atividade necroinflamatória, maiores níveis de aminotransferases e esteatose hepática mais frequente. CONCLUSÕES: É comum a presença de RI em portadores de hepatite crônica C e esta se associa com graus mais avançados de fibrose hepática induzida pelo vírus da hepatite C.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Diabetes Mellitus/diagnosis , Hepatitis C, Chronic/metabolism , Insulin Resistance/physiology , Anthropometry , Biomarkers/blood , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Hepatitis C, Chronic/complications , Liver Cirrhosis/epidemiology , Liver Cirrhosis/etiology , Reference Values
14.
HU rev ; 37(2): 247-255, abr.-jun. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-621092

ABSTRACT

De um modo geral, os tumores estromais gastrointestinais (GISTs) são raros, entretanto, são as neoplasias mesenquimais mais frequentemente identificadas no trato gastrointestinal (TGI) e representam 0,1 a 3 % de todos os tumores gastrointestinais. Seu diagnóstico é baseado no quadro clínico, nas características morfológicas, mas, sobretudo, pela presença da proteína c-KIT (CD117) detectada por método imunoistoquímico. Na maioria das vezes, são assintomáticos, descobertos incidentalmente por exames de imagem. Os fatores prognósticos mais importantes são o tamanho do tumor e o índice mitótico. A ressecção cirúrgica é a terapia de escolha e o quimioterápico mesilato de imatinibe, que está indicado nos casos de irressecabilidade ou doença metastática.


Subject(s)
Gastrointestinal Stromal Tumors , Gastrointestinal Neoplasms , Proto-Oncogene Proteins c-kit , Gastrointestinal Tract , Imatinib Mesylate , Neoplasms
15.
Arq. gastroenterol ; 47(1): 28-34, Jan.-Mar. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-547610

ABSTRACT

CONTEXTO: Doentes com doença renal crônica em tratamento hemodialítico apresentam risco aumentado de aquisição do vírus da hepatite C (VHC). Elevadas taxas de prevalência têm sido detectadas em unidades de diálise do mundo inteiro. Estudos recentes têm demonstrado que a infecção pelo VHC interfere de forma negativa na sobrevida dos pacientes em hemodiálise e naqueles submetidos ao transplante renal. OBJETIVOS: Determinar a prevalência e os fatores de risco da infecção pelo VHC em pacientes submetidos a hemodiálise. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal entre janeiro e dezembro de 2007. Neste período, 236 pacientes em hemodiálise foram testados pelo ELISA de terceira geração. Os casos positivos foram submetidos a pesquisa qualitativa do HCV-RNA pelo método de PCR. Consideraram-se como portadores de infecção pelo VHC aqueles pacientes com anti-VHC e HCV-RNA positivos. Dosagens mensais de ALT e a média do valor de 12 meses foram obtidas em 195 pacientes. Do total de pacientes, 208 (88,1 por cento) responderam ao questionário padronizado visando a identificação de fatores de risco associados à infecção pelo VHC. RESULTADOS: A prevalência de pacientes anti-VHC positivos encontrada entre os 236 testados foi de 14,8 por cento (35/236); destes, a pesquisa do HCV-RNA foi positiva em 71,6 por cento (25/35). Portanto, a prevalência da infecção crônica pelo VHC foi de 10,6 por cento (25/236) dos pacientes. Pela análise bivariada, os principais fatores de risco associados à infecção pelo VHC foram o tempo de hemodiálise, o número de transfusões de sangue, a realização prévia de diálise peritonial e história de doença sexualmente transmissível. Contudo, após análise multivariada, somente o tempo de hemodiálise e história de doença sexualmente transmissível foram significativamente associados à infecção pelo VHC. Pacientes com mais de 10 anos de hemodiálise apresentaram risco de aquisição do VHC 73,9 (IC de 17,5 a 311,8) vezes maior quando comparados ...


CONTEXT: Chronic renal disease patients on hemodialysis are at increased risk of infection by hepatitis C virus (HCV). High prevalence rates have been reported from dialysis units worldwide. Recent studies have shown an inverse relation between HCV infection and life expectancy of patients on hemodialysis and those undergoing renal transplant. OBJECTIVES: Assess the prevalence of and risk factors for HCV infection in patients undergoing hemodialysis. METHODS: A cross-sectional study was undertaken from January to December, 2007. During this period, 236 patients were tested for anti-HCV antibodies with third generation ELISA. Those who tested positive further underwent qualitative PCR testing for HCV-RNA. A subject was considered HCV-infected if both tests (anti-HCV and HCV-RNA) were positive. Monthly serum ALT and the mean for the 12-month period were obtained from 195 patients. Two hundred eight (88.1 percent) patients answered a standardized questionnaire aiming to identify risk factors for HCV infection. RESULTS: Of the 236 subjects studied, 14.8 percent (35/236) tested positive for anti-HCV antibodies. Of these, 71.6 percent (25/35) tested positive for HCV-RNA. Chronic HCV infection was thus prevalent in 10.6 percent (25/236). Bivariate analysis showed time on hemodialysis, number of blood transfusions, previous peritoneal dialysis and previous sexually transmitted diseases to be the main risk factors for HCV infection. Yet multivariate analysis showed that just time on hemodialysis and previous sexually transmitted diseases were significantly associated with HCV infection. Patients on hemodialysis for over 10 years were 73.9 (CI 17.5-311.8) times as likely to have acquired HCV, compared with those on hemodialysis for up to 5 years. Patients with previous sexually transmitted diseases had a 4.8 times higher risk of HCV infection compared with those without previous sexually transmitted diseases. Mean serum ALT was significantly higher ...


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Hepatitis C/etiology , Renal Dialysis/adverse effects , Cross-Sectional Studies , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Hepacivirus/genetics , Hepacivirus/immunology , Hepatitis C Antibodies/blood , Hepatitis C/diagnosis , Hepatitis C/epidemiology , Kidney Failure, Chronic/therapy , Polymerase Chain Reaction , Prevalence , Risk Factors , RNA, Viral/blood , Time Factors
16.
Arq. gastroenterol ; 46(3): 183-189, jul.-set. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-530055

ABSTRACT

CONTEXTO: A não-adesão ao tratamento medicamentoso, em algum grau, ocorre universalmente. É uma das principais causas de insucesso no tratamento das doenças crônicas, tal como a doença de Crohn. OBJETIVO: Em doentes com doença de Crohn, avaliar a prevalência e os fatores de risco associados à baixa adesão ao tratamento medicamentoso. MÉTODOS: No período entre julho de 2006 e julho de 2007 foram incluídos prospectivamente, para avaliação da não-adesão ao tratamento, 100 doentes com doença de Crohn em seguimento clínico no ambulatório de doenças inflamatórias intestinais. Os pacientes responderam ao Teste de Medida de Adesão a Tratamentos de Morisky e Green, modificado. De acordo com este teste, os pacientes foram classificados em dois grupos, conforme o grau de adesão: adesão e não-adesão. A não-adesão foi subdividida em intencional e não-intencional. Variáveis clínicas, psicológicas e farmacoterapêuticas foram pesquisadas na busca de possíveis fatores associados à não-adesão. RESULTADOS: Entre os pacientes avaliados, 64 por cento apresentaram escore compatível com não-adesão. O perfil mais frequente de não-adesão foi o do tipo não-intencional, e os pacientes mostraram ter conhecimento e motivação para o tratamento. Na comparação entre os dois grupos observou-se somente uma tendência a não-adesão entre os pacientes mais jovens (P = 0,07) e de raça não-branca (P = 0,06). Não houve correlação significativa entre o grau de adesão e as variáveis psicológicas e farmacoterapêuticas. CONCLUSÕES: Em pacientes com doença de Crohn, a prevalência de não-adesão ao tratamento medicamentoso é elevada (64 por cento). Indivíduos jovens e aqueles não-brancos parecem ser os mais predispostos à não-adesão. Portanto, é preciso estar alerta para sua ocorrência e, caso necessário, implementar medidas que busquem aumentar o grau de adesão destes pacientes.


CONTEXT: Non-adherence to therapy, in any degree is a common event and occurs in several circumstances. It is one of most common cause of fail in therapy of chronic diseases and Crohn's disease is not an exception. OBJECTIVE: To evaluate in patients with Crohn's disease the prevalence and the risk factors to non-adherence to therapy. METHODS: From July 2006, for 12 months, were included prospectively, for non-adhesion to therapy 100 patients with Crohn's disease that were assisted in a Center for Inflammatory Bowel Diseases of Universitary Hospital of Federal University of Juiz de Fora, MG, in Brazil. A modified Morisky & Green Test for Measure of Adherence to Therapy was answered by all of them. According to test the patients were classified in two groups defined as adherence and non-adherence, respectively, and the last one was separated in intentional and non-intentional adhesion. Clinical, psychological and pharmacotherapeutics variables were sought to find the factors related to non-adherence. RESULTS: Sixty four percent of total group were noticed to have a score of non-adherence to therapy according to used test and non-intentional was the most common type of behavior in such patients, and they demonstrated to be conscious of therapy. The comparison of adherent and non-adherent patients displayed a significant tendency to occurrence of non-adherence in younger (P = 0,07) and in non-white patients (P = 0,06). No correlation was observed in comparison of psychological and pharmacotherapeutics variables and non-adherence. CONCLUSIONS: In patients with Crohn's disease the prevalence of non-adherence to therapy is high (64 percent). The younger and non-white patients have higher propensity to non-adherence. In such circumstances efforts should be made to look for strategies to deal with this sort of people suffering from Crohn's disease, trying to increase the degree of adherence in this sort of patients.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Crohn Disease/drug therapy , Medication Adherence/statistics & numerical data , Epidemiologic Methods , Medication Adherence/psychology , Young Adult
17.
Arq. gastroenterol ; 45(2): 117-123, abr.-jun. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-485933

ABSTRACT

RACIONAL: Diarréia nosocomial parece ser comum em unidades de terapia intensiva, embora sua epidemiologia seja pouco documentada em nosso meio. OBJETIVO: Determinar a incidência e fatores de risco de diarréia entre pacientes adultos internados em unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Foram incluídos prospectivamente 457 pacientes no período entre outubro de 2005 e outubro de 2006. Dados demográficos, clínicos e bioquímicos, bem como aspecto e número de evacuações eram registrados diariamente até a saída do paciente do setor. RESULTADOS: Diarréia ocorreu em 135 (29,5 por cento) pacientes, durando em média 5,4 dias. O tempo do seu início em relação à internação foi de 17,8 dias e casos similares de diarréia no mesmo período foram registrados em 113 (83,7 por cento) pacientes. A mortalidade hospitalar foi maior nos pacientes com diarréia do que naqueles sem esta intercorrência. Na análise multivariada através de modelo de regressão logística, apenas o número de antibióticos (OR 1,65; IC 95 por cento = 1,39-1,95) e o número de dias de antibioticoterapia (OR 1,16; IC 95 por cento = 1,12-1,20) associaram-se estatisticamente com a ocorrência de diarréia. Cada dia de acréscimo a mais da antibioticoterapia aumentou em 16 por cento o risco de diarréia (IC 12 por cento a 20 por cento), enquanto a adição de um antibiótico a mais ao esquema antimicrobiano aumentou as chances de ocorrência de diarréia em 65 por cento (IC 39 por cento a 95 por cento). CONCLUSÃO: A incidência de diarréia nosocomial na unidade de terapia intensiva é elevada (29,5 por cento). Os principais fatores de risco para sua ocorrência foram número de antibióticos prescritos e duração da antibioticoterapia. Além das precauções entéricas, a prescrição judiciosa e limitada de antimicrobianos, provavelmente reduzirá a ocorrência de diarréia neste setor.


BACKGROUND: Nosocomial diarrhea seems to be common at intensive care units, although its epidemiology be poorly documented in Brazil. AIM: To determine the incidence and risk factors of diarrhea among adult patients admitted to intensive care units. METHODS: Four hundred and fifty five patients were prospectively included during the period between October 2005 and October 2006. Demographic, clinical and biochemical data as well as aspect and number of bowel movements were recorded on a daily basis until discharge from the unit. RESULTS: Diarrhea occurred in 135 (29.5 percent) patients, lasting 5.4 days average. The time of its onset in according to admission was 17.8 days and similar cases of diarrhea during the same period were recorded in 113 (83.7 percent) patients. In a multivariate analysis through the logistics regression model, only the number of antibiotics (OR 1.65; I.C. 95 percent = 1.39-1.95) and the number of days of antibiotic therapy (OR 1.16; I.C. 95 percent = 1.12-1.20) were statistically associated with the diarrhea occurrence. Each day added of antibiotic therapy, raised in 16 percent the risk of diarrhea (I.C. 12 percent to 20 percent), while the addition of one more antibiotic to the scheme, increased the chances of occurring diarrhea in 65 percent (I.C. 39 percent to 95 percent). CONCLUSION: The incidence of nosocomial diarrhea in intensive care units is high (29.5 percent). The main risk factors for its occurrence were number of prescribed antibiotics and duration of the antibiotic therapy. Besides the enteric precautions, judicious and limited prescription of antimicrobians probably will reduce the occurrence of diarrhea at this unit.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Diarrhea/epidemiology , Intensive Care Units/statistics & numerical data , Diarrhea/etiology , Epidemiologic Methods , Young Adult
18.
HU rev ; 31(3): 44-48, set.-dez.2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-2356

ABSTRACT

É crescente a procura, na clínica diária, de pacientes assintomáticos com alteração de enzimas hepáticas. Parcialmente, este fato pode ser explicado pelo aumento na solicitação e pela adição de testes bioquímicos que avaliam injúria hepática em exames de triagem de "rotina", pré-admissionais, pré-operatórios. A abordagem destas alterações depende de uma avaliação clínica criteriosa, seguida de propedêutica apropriada e convenientemente indicada. Este artigo visa uma abordagem sistemática dessa situação clínica, fundamentada nas atuais evidências.


Subject(s)
Humans , Biochemical Phenomena , Enzymes/analysis , Asymptomatic Diseases , Primary Health Care , Practice Patterns, Physicians' , Clinical Laboratory Techniques , Education, Premedical , Alkaline Phosphatase , Transaminases
19.
São Paulo; s.n; 2005. [151] p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-436813

ABSTRACT

Introdução: Na era dos modernos antiretrovirais, existem poucos estuda do comportamento laboratorial e histológico da hepatite C, em indivíduo HIV-positivo. A velocidade de progressão da fibrose hepática e os fatores associados a graus avançados de estadiamento ainda estão indefinidos. Objetivos: Analisar as características da hepatite C crônica em indivíduos HIV-positivo, determinar a taxa de progressão da fibrose hepática (TPF) induzida pelo HCV e os fatores envolvidos no desenvolvimento de graus avançados de estadiamento. Comparar com aspectos laboratoriais e histológicos da hepatite C crônica em indivíduos imunocompetentes. Casuística e Métodos: Foram incluídos indivíduos HIV-positivo com HCV-RNA detectável, independente do nível de aminotransferases e com fragmento da biópsia adequado à análise histológica. Foram analisadas variáveis epidemiológicas, clínicas, laboratoriais e histológicas. Para a determinação da TPF dividiu-se o grau de estadiamento pelo de tempo de infecção em anos. A fim de analisar os fatores relacionados ao estadiamento avançado (E≥2) dois foram formados: G1-ausência de septos fibrosos (E<2); G2-presença de fibroseseptal (E≥2). Para identificar as variáveis associadas com a rápida progressão da fibrose hepática dois grupos foram formados conforme a mediana da TPF. Os fatores com P < 0,20 na análise uni-variada foram submetidos a análise de regressão logística. As características laboratoriais e histológicas dos portadores de co-infecção HCV-HIV foram comparadas com aquelas de pacientes infecção crônica somente pelo HCV, pareados na relação 1:1 por sexo, idade na infecção e tempo de infecção pelo HCV e consumo de álcool. Resultados: Foram incluídos no estudo 50 pacientes, 80 por cento do sexo masculino. A média da idade na época da infecção pelo HCV foi de 21,5 ± 7,9 anos e a média do tempo de infecção pelo HCV foi de 17,5 ± 5,5 anos. O uso de DIV foi o risco em 86 por cento dos pacientes. Entre os pacientes avaliados, 98 por cento estavam em uso de antiretrovirais, 82 por cento em HAART. A contagem de células CD4 foi superior 200/mm³ e a carga viral do HIV foi inferior a 400 cópias/mm³ em 84 por cento e amostra, respectivamente. A ALT foi normal em 26 por cento dos pacientes analisados. O grau de estadiamento foi inferior a 2 em 64 por cento da amostra. A idade na biópsia maior que 35 anos e a atividade parenquimatosa ≥3 foram associadas de modo independente a graus de estadiamento avançado (E ≥2). A TPF apresentou mediana de 0,074 UF/ano. Na análise de regressão logística a idade na biópsia maior que 35 anos, o sexo masculino e o grau de APP ≥2 foram associados de modo independente a rápida progressão da fibrose hepática (TPF>0,074 UF/ano). As características laboratoriais e histológicas da hepatite C crônica foram semelhantes entre os indivíduos HIV-positivo e imunocompetentes. Conclusões: A presença de aminotransferases normais e de graus mínimos de fibrose hepática são características comuns da hepatite C crônica em indivíduos HIV-positivo. Os fatores envolvidos na rápida progressão da fibrose hepática foram a idade na biópsia maior que 35 anos, o sexo masculino e o grau de APP≥ 2. Na era da HAART, a hepatite C crônica, em indivíduos HIV-positivo, não apresenta maior gravidade quando comparados a indivíduos imunocompetentes.


Subject(s)
Antiretroviral Therapy, Highly Active , Hepacivirus , HIV , Liver Cirrhosis
20.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 18(4): 165-166, jul.ago.1999. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-312513

ABSTRACT

As glândulas de Brunner estäo localizadas na mucosa, principalmente do duedeno proximal. A mudança proliferativa das glândulas de brunner pode manifestar-se como hiperplasia nodular difusa ou localizada e adenoma de brunner. Sintomas säo frequentemente inespecificos, mas manifestaçöes graves podem ocorrer. O caso reportado é de um adenoma de Brunner de grande tamanho (11cmX2,5cm) ressecado através de polipectomia endoscópica


Subject(s)
Female , Adenoma , Duodenum , Brunner Glands/surgery , Endoscopy
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